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TRIBO DA RUA

“Estas histórias não são nossas, mas imaginamos como seriam se fossem e falam de pobrezas contemporâneas.”
Este ano foi um de muitas partilhas acerca da relação que queremos estabelecer com as várias estruturas que compõem a sociedade. Mergulhámos a fundo no trabalho do Augusto Boal e no seu Teatro Fórum (Teatro do Oprimido) para desenvolvermos pensamento crítico e empatia no contacto com várias possibilidades, que, para muitas e muitos de nós, não eram só hipóteses, constituíam-se como experiências por que passámos como protagonistas. Debruçámo-nos, assim, n’Os Capitães da Areia, obra ímpar de Jorge Amado, para perceber a génese de alguns apagamentos sociais e como poderíamos cruzar ideias para, através do teatro, entrar em diálogo com a comunidade acerca da violência que se instalou no mundo. Partimos também do texto de Hayley Squires – Ira Provitt e a Figura – para trazer para a discussão a ideia de que todas e todos nós guardamos a poesia arcádica da infância, mesmo que, por vezes, possa estar escondida por debaixo dos escombros do individualismo que nos afasta.
Entre tantas coisas, o teatro procura segurar o mundo, ajudar as pessoas, não procura mostrar a vida como ela é, mas como poderia ser e é esse o nosso propósito na história que queremos partilhar convosco.
“(…) A nossa função é comunicar, dialogar, provocar, aproximarmo-nos sem subjetividade, olharmo-nos e vermo-nos estranhamente diferentes, mas…maravilhosamente iguais.
FICHA TÉCNICA
Uma criação e direção do Alexandre Oliveira, montagem e afinação de luz do Diogo Marques, grafismo do Tiago Cerveira, produção executiva do Luiz Serrano, interpretada pela turma 1 de Teatro.
Bilhete Geral: € 7,5
Pais e Encarregados de Educação: € 5
Bilhete Formandos Loucomotiva | Menores de 12 anos: € 4