É Tudo Um Jogo?

Com o mundo em conflito pensamos, muitas vezes certamente, que fugir para uma ilha deserta e refugiarmo-nos seria a solução ideal para passar ao lado da derrocada das estruturas sociais e da sociedade em geral. Mas se, efetivamente, nos conseguíssemos evadir para uma ilha remota, já levaríamos algo connosco: informação, um processo de socialização em desenvolvimento, já teríamos visto muitas coisas que nos definiriam, e que, portanto, nos colocariam em relação com o mundo e com o/a outro/outra. Este legado que já havíamos herdado estaria na origem da construção de novos pilares sociais que se constituiriam como pilares democráticos ou autoritários. Assim, uma escolha teria de ser feita, trilharmos caminhos anteriormente explorados e categoricamente falhados ou criar novos rumos, novas formas de pensamento e tentar emendar os males que a gente grande fez ao mundo.
Este exercício, nascido a partir da obra ímpar O DEUS DAS MOSCAS, do inglês William Golding, e que denuncia a falência do mundo ocidental projetada num grupo de meninos perdidos numa ilha, procura criar diálogo acerca das heranças que recebemos dos nossos pais, avós, antepassados e vão passando de geração em geração. É urgente pensar no humanismo que as nossas crianças herdam e com o qual vão definir os alicerces do mundo.

FICHA TÉCNICA

Uma criação e direção do Alexandre Oliveira, montagem e afinação de luz do Diogo Marques, grafismo do Tiago Cerveira, produção executiva do Luiz Serrano, interpretada pela turma 2 de Teatro.

Bilhete Geral: € 7,5

Pais e Encarregados de Educação: € 5

Bilhete Formandos Loucomotiva | Menores de 12 anos: € 4